Polícia Comunitária: a estratégia de implantação do atual modelo

A concepção e implantação da Polícia Comunitária eram parte importante do plano estratégico. A formulação do modelo e a maneira de implantação constituíam aspectos extremamente críticos da estratégia, uma vez que não se admitia falha, como diversas tentativas anteriormente falharam, em outras partes do país e do mundo. Também não poderiam se limitar a um plano de marketing organizacional, mas deveriam compor um projeto definitivo e de resultados. Assim, a Polícia Comunitária integrou o planejamento estratégico como filosofia e estratégia organizacional, viabilizando uma nova forma de parceria entre polícia e comunidade, sendo esta convocada e estimulada a participar, com a polícia, na identificação e priorização de problemas locais e na busca de soluções.

RBSP, v. 9, n. 2, 218-233, Ago/Set 2015

As possibilidades de redução da violência escolar: Sistema de Registro de Situações de Violências nas Escolas de Canoas (RS)

Este artigo apresenta e discute as possibilidades de redução da indisciplina e da violência escolar a partir da reflexão pedagógica sobre as informações produzidas pelo Sistema de Registro de Situações de Violências nas Escolas – ROVE, mantido pela Secretaria Municipal de Segurança Pública e Cidadania de Canoas (RS). Para tanto, analisa algumas iniciativas de redução da violência escolar de determinadas políticas educacionais implementadas por outros sistemas de ensino, relacionando-as com os dados e a sistemática do ROVE. Essa comparação analítica permitiu concluir que é possível superar a violência escolar pela articulação entre a política educacional e a política municipal de segurança pública, considerando que o sentimento de insegurança do Magistério parece ser maior e, portanto, desproporcional à violência escolar efetivamente registrada.

RBSP, v. 9, n. 2,Ago/Set 2015

Apresentação Dossiê: Prevenção da Violência contra Criança na América Latina

Este dossiê apresenta dois papers produzidos para o workshop “Prevenção da Violência contra a Criança na América Latina”. Por uma iniciativa da organização não-governamental Know Violence in Childhood, juntamente com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e a Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), o workshop foi realizado nos dias 28 e 29 de julho 2015, durante o 9° Encontro Anual do FBSP no Rio de Janeiro.

RBSP, v. 9, n. 2, 6-11, Ago/Set 2015

Uma perspectiva multilateral para a prevenção da violência na América Latina

Este artigo apresenta uma perspectiva de agências multilaterais sobre segurança cidadã na América Latina e, especificamente, no Brasil. Baseado na experiência do Banco Mundial e do BID, discute a abordagem teórica e o marco operacional das duas instituições na agenda de segurança, enfatizando a importância dos investimentos em prevenção da violência, sobretudo focada em jovens. Reflete sobre o potencial e dever das multilaterais na promoção da segurança cidadã na região e discorre sobre os diferentes mecanismos de cooperação utilizados. Por fim, destaca a vocação dos municípios na prevenção da violência, ressaltando a importância do apoio dos organismos internacionais a governos locais para a promoção de cidades e países mais seguros.

Cartilhas temáticas – Polícia e Juventude – novas abordagens sobre prevenção e violência entre jovens

Esta cartilha reúne conhecimentos teóricos e práticos para orientar e inspirar a realização de projetos de prevenção da violência entre jovens. Ela fornece subsídios para abordar os principais conflitos e manifestações de violência existentes nas escolas,  discutir as principais relações estabelecidas entre os diferentes atores escolares (instituição, estudantes, professores, direção e equipe técnica, funcionários, família e comunidade) e as responsabilidades no desenvolvimento de ações de prevenção da violência e convivência pacífica nas escolas e fazer recomendações e sugerir estratégias e experiências realizadas em comunidades marcadas por altos índices de violência, pautadas na resolução pacífica de conflitos, no diálogo e na participação.

Cartilhas temáticas – Escolas Seguras

Esta cartilha reúne conhecimentos teóricos e práticos para orientar e inspirar a realização de projetos de prevenção da violência entre jovens. Ela fornece subsídios para abordar os principais conflitos e manifestações de violência existentes nas escolas,  discutir as principais relações estabelecidas entre os diferentes atores escolares (instituição, estudantes, professores, direção e equipe técnica, funcionários, família e comunidade) e as responsabilidades no desenvolvimento de ações de prevenção da violência e convivência pacífica nas escolas e fazer recomendações e sugerir estratégias e experiências realizadas em comunidades marcadas por altos índices de violência, pautadas na resolução pacífica de conflitos, no diálogo e na participação.

Projeto-Juventude-e-preveção-da-violência-Relatório-de-atividades_1_site

Projeto Juventude e Prevenção da Violência. Relatório de atividades – Síntese das ações, produtos e conclusões

Este relatório apresenta a síntese das ações, produtos e ações do projeto Juventude e Prevenção da Violência. As atividades foram divididas em 3 eixos: realização de pesquisas sobre o perfil de adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade, sistematização de experiências de prevenção da violência entre jovens em todo o país e  realização de seminários e produção de cartilhas de formação para gestores.

Análise do Impacto do Pronasci na Região Metropolitana de São Paulo

Este relatório analisa a tentativa dos efeitos do programa Pronasci nos municípios onde os investimentos não foram nem tão focados nem tão expressivos quanto nos territórios de paz, utilizando como indicadores as dimensões vitimização, avaliação da segurança e polícia e exposição dos jovens à violência e à desordem urbana. Também é analisada a evolução de alguns indicadores criminais através das estatísticas oficiais, como homicídio doloso, lesão corporal dolosa, furtos e roubos de veículos e furtos e roubos outros.