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Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil 2° edição

A pesquisa procura levantar informações sobre a percepção da violência contra a mulher e sobre a vitimização sofrida segundo os tipos de agressão, o perfil da vítima e as atitudes tomadas frente à violência.

Trata-se de pesquisa quantitativa elaborada pelo FBSP e pelo Instituto Datafolha, com abordagem pessoal dos entrevistados em pontos de fluxo populacionais. As entrevistas foram realizadas mediante a aplicação de questionário estruturado, elaborado pelo FBSP, com cerca de 15 minutos de duração. A pesquisa teve um módulo específico de autopreenchimento, com questões sobre vitimização aplicadas somente às mulheres. As entrevistadas que aceitaram participar deste módulo responderam sozinhas as questões diretamente no tablete, após orientação do(a) pesquisador(a). O universo da pesquisa é a população adulta brasileira de todas as classes sociais com 16 anos ou mais. A abrangência é nacional, incluindo Regiões Metropolitanas e Cidades do Interior de diferentes portes, em todas as Regiões do Brasil. As entrevistas foram realizadas em 130 municípios de pequeno, médio e grande porte, no período de 04 a 05 de fevereiro de 2019. A amostra total nacional foi de 2.084 entrevistas. A amostra total de mulheres foi de 1.092 entrevistas, sendo que destas 897 aceitaram responder o módulo de autopreenchimento (78%). Ambas as amostras permitem a leitura dos resultados no total do Brasil, pelas regiões: Sudeste, Sul, Nordeste e Norte/ Centro-Oeste. A margem de erro para o total da amostra nacional é de 2,0 pontos para mais ou para menos. A margem de erro para o total da amostra de mulheres participantes do autopreenchimento é de 3,0 pontos para mais ou para menos.

Pesquisa Instinto de Vida

Pesquisa de opinião produzida pelo FBSP/Datafolha para a campanha Instinto de Vida, ação que visa reduzir a violência na América Latina.

Metodologia: pesquisa quantitativa, com abordagem pessoal em pontos de fluxo populacionais e de abrangência nacional. As entrevistas foram realizadas com a população brasileira adulta com 16 anos ou mais, em 150 municípios de pequeno, médio e grande porte entre os dias 03 e 08 de abril de 2017.

Gestão da informação e governos locais: experiências do Observatório de Segurança Pública de Canoas (RS) e novas possibilidades

O presente trabalho tem como objetivo ressaltar a relevância da gestão da informação na área da segurança, a partir de metodologias científicas, com a intenção de qualificar institucional e tecnicamente a formulação, execução e avaliação de políticas públicas. Destaca-se a atuação do Observatório de Segurança Pública de Canoas (OSPC), no Rio Grande do Sul, como um exemplo empírico da utilização aplicada das ciências sociais para o fortalecimento da capacidade institucional do município nesse campo. Primeiramente, apresenta-se um breve resgate da história do OSPC, focando nos diagnósticos sociológicos que incidiram sobre a gestão da segurança pública em Canoas. Em um segundo momento, apresenta-se e problematiza-se um dos mais recentes estudos realizados pelo OSPC: a Segunda Pesquisa de Vitimização, realizada em janeiro de 2014, com moradores de Canoas. Ao final, chama-se a atenção para a importância do diálogo entre academia e gestão pública na área da segurança.