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Violência contra crianças e adolescentes (2019-2021)

O trabalho que aqui se apresenta é uma compilação das informações de Boletins de Ocorrência abrangendo violências letais e não letais contra crianças e adolescentes. Com isso, pretende-se apresentar um panorama inicial sobre as dinâmicas das diferentes formas de violência que atingem as crianças e adolescentes de parte dos Estados do país.

O levantamento foi realizado com base em dados de 12 Unidades da Federação1 selecionadas a partir da diferença regional e da disponibilidade de informações, tendo a finalidade de promover um olhar inédito para o contexto da violência contra crianças, por meio da compilação de dados de Boletins de Ocorrência.

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Faces da (in)diferença: vidas e números que importam

Faces da (in)diferença é uma ação de mobilização do Fórum Brasileiro de Segurança Pública  lançada na cerimônia de abertura do 11º Encontro Anual, no dia 17 de julho de 2017.

Jovens, negros e homens; mulheres, crianças, adultos e idosos; brancos ou índios; trabalhadores rurais e policiais. São várias as faces invisíveis das vítimas da violência letal.

E para retratá-las proporcionalmente ao perfil sociodemográfico daqueles que morrem no país e provocar uma reflexão em torno do drama das 60 mil vidas perdidas anualmente, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública encomendou 100 ilustrações a um grupo de jovens ilustradores da nova cena artística e cultural.

A proposta foi construir um painel forte e impressionista sobre quem morre no Brasil e que, acima de tudo, nos recoloque a questão sobre como podemos fazer a diferença e mudar esta realidade. Há saídas e elas passam, inicialmente, pelo reconhecimento de que esta tragédia precisa acabar!

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IVJ – Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência 2017: Desigualdade Racial e Municípios com mais de 100 mil habitantes

O Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência 2017 (IVJ 2017) é um indicador, desenvolvido pela pelo FBPS em parceria com a Secretaria Nacional de Juventude a pedido da Unesco, que agrega dados relativos às dimensões consideradas chave na determinação da vulnerabilidade dos jovens à violência.

A edição de 2017 tem como referência os dados de 2015 e abrange a população brasileira de 15 a 29 anos, idade estabelecida no Brasil como população jovem após a aprovação do Estatuto da Juventude (Lei no 12.852/2013), em 2013.

1) O primeiro indicador aqui é o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade Racial, que classifica as Unidades da Federação em quatro dimensões: violência entre os jovens, frequência à escola e situação de emprego, pobreza no município, e desigualdade. O cálculo da violência entre os jovens incorpora uma variável que considera as diferenças de mortalidade entre jovens brancos e negros no Brasil, o risco relativo. O indicador de risco relativo é expresso pela razão entre a taxa de mortalidade por agressão (homicídios) entre jovens negros e jovens brancos.
2) A segunda sessão apresenta o “risco relativo” para a mortalidade violenta de mulheres jovens, comparando as taxas de mortalidade entre jovens negras e jovens brancas. Do mesmo modo que no indicador apresentado acima, o valor 1 (um) indica o mesmo risco de morte por homicídios entre negras e brancas e valores acima de 1 (um) apontam para um maior risco entre as jovens negras. 3) Esta publicação traz ainda o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência – IVJ – Violência, que classifica os 304 municípios com mais de 100 mil habitantes em quatro dimensões: violência entre os jovens, frequência à escola e situação de emprego, pobreza no município e desigualdade.

As possibilidades de redução da violência escolar: Sistema de Registro de Situações de Violências nas Escolas de Canoas (RS)

Este artigo apresenta e discute as possibilidades de redução da indisciplina e da violência escolar a partir da reflexão pedagógica sobre as informações produzidas pelo Sistema de Registro de Situações de Violências nas Escolas – ROVE, mantido pela Secretaria Municipal de Segurança Pública e Cidadania de Canoas (RS). Para tanto, analisa algumas iniciativas de redução da violência escolar de determinadas políticas educacionais implementadas por outros sistemas de ensino, relacionando-as com os dados e a sistemática do ROVE. Essa comparação analítica permitiu concluir que é possível superar a violência escolar pela articulação entre a política educacional e a política municipal de segurança pública, considerando que o sentimento de insegurança do Magistério parece ser maior e, portanto, desproporcional à violência escolar efetivamente registrada.

RBSP, v. 9, n. 2,Ago/Set 2015

Narrativas da Violência: Institucionalização

Este relatório apresenta resultados parciais da segunda etapa de abordagem utilizando técnicas de pesquisa qualitativa, complementar à análise da associação entre juventude e exposição à violência, que integrou o Projeto Juventude e Prevenção da Violência, realizado pelo Ministério da Justiça no âmbito do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Instituto Latino Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Delito e Tratamento do Delinquente (Ilanud) e o Instituto Sou da Paz.

Nota 10 Segurança Pública – Episódio 4 – Juventude e Polícia

O quarto episódio da série Nota 10 Segurança Pública trata de Juventude e Polícia. Em qualquer canto do planeta, jovens e policiais costumam estar de lados opostos. A garotada quer liberdade. A polícia, colocar limite na liberdade.

A juventude está sempre no centro da violência, seja como vítima ou como protagonista. Como resolver o conflito? Não há uma fórmula infalível, mas existem caminhos.

A série Nota 10 Segurança Pública apresentará um painel dos principais temas debatidos hoje no campo da segurança pública: a relação entre civis e policiais, a identidade das nossas polícias, o trabalho realizado por elas, sua eficiência, o protagonismo da juventude nas questões relacionadas à violência, a participação cidadã. Num passeio por esses assuntos, conheceremos experiências bem sucedidas de combate a violência e ouviremos todas as vozes interessadas na produção de políticas de segurança pública.

Juventude e violência policial no Município de São Paulo

Neste artigo são analisadas violências que acometem a juventude na cidade de São Paulo, utilizando dados quantitativos produzidos pelas Secretarias Municipais de Saúde, Serviços e Assistência e Desenvolvimento Social. Os dados mostram: a) a significativa tendência de diminuição no número de homicídios na cidade de São Paulo na última década, embora a mesma tendência não seja observada nas mortes decorrentes da ação policial; b) que na aferição do uso da força policial verifica-se desproporcionalidade na ação das polícias na capital paulista; c) o perfil específico das vítimas da letalidade policial e a distribuição espacial dessas mortes na cidade de São Paulo. Focalizam-se os desafios e limites encontrados pelos municípios na proposição de programas de avaliação e redução da violência diante de velhos dilemas da segurança pública, como é o caso da letalidade policial. Conclui-se que a violência policial é um dos principais desafios para a vida segura dos jovens paulistanos.

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Projeto Juventude e Prevenção da Violência. Relatório de atividades – Síntese das ações, produtos e conclusões

Este relatório apresenta a síntese das ações, produtos e ações do projeto Juventude e Prevenção da Violência. As atividades foram divididas em 3 eixos: realização de pesquisas sobre o perfil de adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade, sistematização de experiências de prevenção da violência entre jovens em todo o país e  realização de seminários e produção de cartilhas de formação para gestores.

Metodologia de construção do índice de vulnerabilidade juvenil à violência – ano base 2010.

Este relatório aborda a metodologia para a construção do Índice de vulnerabilidade juvenil à violência com o ano base de 2010. O estudo corresponde a todos os municípios do Brasil que, de acordo com o Censo Demográfico de 2010 possuíam mais de 100 mil habitantes, correspondendo a 283 localidades, com população de 104,5 milhões de habitantes, que representavam 54, 8% da população brasileira.