Entre faltas e oportunidades: ONGs e prevenção da violência

Um discurso social muito comum no Brasil estabelece que se deve “retirar as crianças das ruas e dar oportunidades”. Tal discurso serve de base para ações de ONGs e projetos sociais instalados nas periferias brasileiras. Estas ações podem ser entendidas como manifestações da movimentação da sociedade civil organizada que se dirigem ao enfrentamento de problemas sociais em um contexto de aparente “crise das instituições”. Além disso, são características de uma mudança de foco no enfrentamento das violências em uma direção preventiva. Este artigo analisa os discursos e práticas de educadores de ONGs de educação infantil, e procura explorar os entendimentos do conceito de “violência” e as formas como este entendimento afeta as modalidades propostas de intervenção e prevenção, buscando perceber o que as soluções propostas podem nos dizer acerca da maneira como estes agentes veem e interpretam moralmente o público atendido, o mundo contemporâneo e seus problemas e a si mesmos.

RBSP, v. 11, n. 1, Fev/Mar 2017

Plano político-pedagógico e projeto de sustentabilidade da Academia Estadual de Guardas Municipais do Rio Grande do Sul

As diretrizes que conformam o presente Plano Político-Pedagógico e o Projeto de Sustentabilidade da novel Academia Estadual de Guardas Municipais do Rio Grande do Sul foram concebidas com base na complementaridade de um conjunto de técnicas de pesquisa social aplicada, e se apresentam na forma de uma Cartilha e um Relatório. O projeto está baseado na necessidade,identificada pelo município de Esteio, em conjuntocom diversos municípios do Estado do Rio Grande do Sul de fomentar a formação, a capacitação e a valorização profissional, em caráter permanente e continuado, dos Guardas Municipais do Estado do Rio Grande do Sul, nos marcos da Matriz Curricular Nacional para Formação de Guardas Municipais preconizada pela SENASP/MJ.

 

Guia Prático – Estratégias para atuação de educadores sociais em contextos violentos

Este guia foi elaborado à partir de oficinas e entrevistas com educadores que atuam em contextos de violência nas cidades de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Duque de Caxias e Brasília. O objetivo deste material não é oferecer uma receita pronta de como atuar diante de cada situação, mas sim apresentar conceitos que podem ajudar o profissional que está na ponta a entender melhor como as diferentes violências envolvendo adolescentes e jovens acontecem, além de mostrar caminhos para lidar com elas. São apresentadas também recomendações para os gestores de projetos e instituições, visando não só subsidiar o trabalho dos educadores, mas também aperfeiçoar a atuação da instituição.